De sonho em sonho

Tô vivendo um momento importante da minha vida. Pensei bastante se deveria escrever, me expôr, mas hoje aconteceu algo decisivo para eu começar esse “diário”.


Na verdade eu já escrevo diários há alguns anos, naquele formatinho bem adolescente, de canetinha, adesivo. (Talvez nem as adolescentes de hoje tenham diário de papel mais) sempre foi um hábito meu escrever, mas depois de adulta eu parei. Um tempo atrás achei alguns diários do período de 16 a 19 anos de idade. Foi emocionante ler e reviver os sentimentos. A maioria dos relatos eu lembrava, mas reler o que eu sentia foi demais. Escrever um diário hoje significa documentar emoções, porque a gente esquece como se sentiu, qual peso emocional cada momento nos trouxe. A gente esquece das crises e acaba vivendo de novo coisas que já foram resolvidas, como um medo, uma dúvida e de repente tá a gente passando de novo por algo que não deveria. Um diário é um manual de nós mesmos, como nos comportamos, como reagimos e como vivemos a nossa vida. Além de ser uma forma de expressão, de desabafo, de oração, de reflexão. De tirar da nossa mente tudo,  passar pela nossa mão e deixar no papel. Também gosto muito de escrever no topo de uma página em branco a pergunta: O que ocupa o meu coração hoje? Depois de escrever penso por alguns minutos no que estou sentindo. Porque estou nervosa hoje? Qual é a fonte do meu sentimento? Quais pensamentos estão alimentando esse sentimento sem que eu me dê conta? O que essas “coisas” que estão ocupando meu coração vão trazer para minha vida? Se eu abrir mão disso, o que de pior pode me acontecer?
Gente… refletir sobre essas questões por poucos minutos no dia, é altamente libertador. A gente começa a perceber que se ocupa com um monte de lixo emocional, que não merece estar na nossa vida. Aí eu escrevo, esvazio o meu coração e deixo lá. Se for algo que te incomoda muito, eu aconselho que queime o papel e veja a fumacinha ir embora, se esvair. No meu caso, eu guardo tudo. Pq minhas preocupações são cíclicas. Vira e mexe tô eu aqui, me ocupando com coisa que já resolvi. É bom ler e me lembrar que eu já abri mão daquele sentimento, não me pertence mais, tem que ir embora. Recomendo essa prática. Acúmulo de preocupação gera stress, falta de paz, tormento, afeta nosso emocional e com o tempo afeta nosso corpo também. Mais ou menos igual ficar sem escovar os dentes, com o tempo fica podre.
Hoje aconteceu algo que me fez ter a coragem de abrir meu diário por alguns dias. É preciso coragem pra se expôr, pq a gente não sabe quem vai ler. Por outro lado, passei por uma experiência que se não fosse o relato de outras pessoas na internet, eu teria perdido a oportunidade de realizar um grande sonho. Compartilhar informação e experiência na internet é oferecer um bem pra sociedade, é realmente encurtar distâncias e até salvar a vida de outras pessoas. Parece exagero, mas a gente nunca sabe quem está do outro lado e nem como está esse coração…. Por isso espero que relatar a realização desse meu grande sonho, mexa com muitos corações, abra a mente de muitas pessoas, talvez incomode outras, inspire a acreditar em fé, em sonhos, em milagres. Porque eu acredito, de verdade.
Porque se a gente tirar essas 3 palavrinhas da vida, meu Deus, o que sobra da gente?

Tô na dúvida por onde começar, se bem do começo, explicando porque tenho esse sonho, ou já contando à partir de hoje.

Sempre tive o sonho de conhecer Paris. Quando eu era novinha, meu sonho era conhecer Portugal, porque meu pai é português e parte da família está lá. Consegui realizar. Com 15 anos de idade, ao invés de ir para disney como a maioria, passei um mês no norte de Portugal na casa do meu tio. Até hoje quando conto esse experiência, às vezes eu choro. Foi uma grande realização da minha vida. Isso faz quase 20 anos e eu nunca mais fiz uma viagem internacional. Há tempos quero ir para Paris. Assisti o filme “O fabuloso destino de Amélie Poulain”. É o meu filme favorito. Todo mundo que me conhece sabe disso. Já assisti umas 15 vezes e faço todo mundo assistir. Ele se passa em Paris, com cenas em lugares lindos. Nada de torre Eiffel, nem louvre. É a cidade mesmo, metrô, quitanda, parque. Há 3 anos, apareceu uma promoção num site de compra coletiva: um pacote de viagem para Paris e Lisboa. Viagem dos sonhos! Meu olhinhos brilharam, meu coração bateu forte, fiz as contas. Dava pra dividir em 6x. Tava tudo incluso hotéis, passagem aérea, city tour. Conversei com meu marido, vimos a possibilidade dele tirar férias… enfim, demos um passo de coragem e compramos. Foi intenso! Uma alegria imensa. Vamos para paris e para Portugal!!!
Começamos a planejar os detalhes, íamos esticar a viagem. Um casal de amigos que estava morando há pouco tempo na Suíça ia de carro nos encontrar em Paris, de lá iríamos com eles para a Suíça para conhecer a casa deles e passar alguns dias. Em Portugal, íamos estender um pouquinho também. De lisboa íamos alugar um carro e ir ate Ponte de Lima, cidade da minha família e passar uns dias com eles. Tava tudo acertado, planejado, combinado.
Só não planejamos que a agência de viagem iria nos dar um calote.
Uma das maiores frustrações da minha vida. Nos dias que estaríamos na europa eu estava no procon, entrando com uma ação contra a agência de viagem e o site de compra coletiva.
Neste mesmo ano, 2011, decidi que, enfim, queria engravidar. Já tinha 7 anos de casamento, sentia que tava na hora. Consulta médica, check up. Tudo ok. Três anos depois, nada… Na época, comecei a escrever sobre isso também e meu relato já ajudou outras pessoas. Mas esse é outro assunto.
Meu negócio na àrea de vendas, no ano passado começou a crescer, depois de muito esforço,  conquistei prêmios, como um carro, desenvolvi líderes. Mas é uma gangorra, cheio de altos e baixos como todo negócio próprio.
Esse ano, graças a Deus, consegui liquidar as dívidas que adquiri com o fechamento da minha loja em 2010 e voltar a fazer planos financeiros. Abri uma poupança pra juntar um valor mensalmente e conseguir no final do ano dar entrada no financiamento de uma apartamento. Moramos de aluguel num pequeno apto que, quando casamos, seria provisório. Dez anos se passaram e ainda moramos nele.
Meu Deus, ainda não comecei a escrever sobre o assunto principal. Santa paciência a sua que ainda está lendo. Tô tentando ser objetiva, mas essa característica não me pertence… dá nisso.
Continua aí mais um pouquinho.
Esses dias – tô chegando no tempo presente. rsrsr –  eu estava bem insatisfeita com a minha vida. Ganho o suficiente para ter pequenos luxos e para fazer alguns cursos que me dão vontade (que é uma das coisas que eu mais gosto de fazer).
Eu estou lendo o livro “O poder dos inquietos” (eu!) e estou me identificando demais. Ele questiona esse padrãozinho de vida: trabalhar, pagar as contas, entrar num financiamento de 30 anos. E aí? E as experiências de vida, e as vivências, e o mundo, e as pessoas??
Eu quero mais… Não mais dinheiro, não mais luxo, não mais coisa. Não quero coisas. Quero viver, experimentar, ter história pra contar.
Tudo isso me fez pensar, pensar, pensar… Meditar, orar, analisar, ler, ouvir.  Foram várias folhas com a pergunta: O que ocupa o meu coração hoje? Páginas e mais páginas…
Decidi que vou viajar.
Sabe aquele dinheirinho mensal pra dar entrada num financiamento de “mil” anos? Foda-se. (Me desculpe os puritanos pela alteração de vocabulário)
Vou pra Europa!
À princípio queria fazer um mochilão sozinha, por vários países, hospedando em albergues, com meu inglês intermediário. Depois pensei bem, e dois pontos foram cruciais para eu decidir fazer uma viagem mais confortável na companhia do meu marido:
1. Apesar de ter coragem suficiente pra cair no mundo sozinha, eu ia me dar mal. Depois do que aconteceu hoje tenho ainda mais certeza disso.
2. Conhecer outros países, outras culturas, novos lugares, sem dúvida expande a mente, abre horizontes. E eu não gostaria que isso acontecesse só comigo enquanto meu marido continua aqui na rotina. Seria egoísta da minha parte e eu o amo o suficiente para não desejar esse distanciamento de mentes e de experiências.
3. Comemorar os 10 anos de casamento em Paris (eram 2 motivos, mas se eu continuar escrevendo viram 10)
Enfim, à partir do momento que tomei essa decisão, orei, entreguei para Deus meu sonho e tudo começou a dar certo, tudo! Parece que o mundo começou a conspirar a favor. É como se eu tivesse pensando: entro ou não num rio? E quando decido entrar, a força da correnteza me leva para onde eu quero ir.
– Meu passaporte estava vencido, entrei no site da polícia federal e consegui agendar pro dia seguinte (próxima data disponível só 2 meses depois).
– Recebi a notícia que estaria por 6 meses liberada de um compromisso financeiro que fiz há um tempo atrás.
– Meu marido conversou com o chefe dele e conseguiu antecipar as férias para viajarmos na data que planejamos.
Passamos um final de semana inteiro pesquisando passagens, hotéis, roteiros. É uma delícia fazer isso. Só planejar a viagem já deu um novo sentido pros meus dias. Estou trabalhando mais entusiasmada. Sem desperdiçar nenhum minuto do dia, com senso de urgência, porque tenho muitas coisas para fazer antes de viajar e por isso tive que me organizar mais. Conversei com várias pessoas, troquei idéias. Vi os olhos brilharem por compartilharem comigo as experiências que viveram. Alguns até salivaram quando me indicaram restaurantes e pratos que eu devia experimentar.
Essa semana fui ao médico pra agendar uma cirurgia (aquela história de gravidez, que eu conto depois. Nada grave). Eu disse que estaria fora por alguns dias e ele, curioso, começou a fazer perguntas. Foi uma consulta médica divertida, ele relembrando as viagens e lugares e eu só rindo e anotando os lugares pra ir.
Faz tão mais sentido uma vida com propósito, com coragem de abrir de algumas coisas, para ir atrás de algo para se viver. Realizar, experimentar, sentir, conhecer, sair da caixa, das 8 às 18h, sair do quadrado do escritório, da frente do computador… Experimentar a vida.
Estava tudo dando certo.
Nosso maior desafio, até então,  foi lembrarmos de um pequeno grande detalhe:  dois cachorrinhos fofos, que hoje ocupam o lugar de nossos filhos.
Minha família não mora em São Paulo. Aqui só tenho meu marido e amigos. Quando a gente viaja, por 4 ou 5 dias no máximo e não podemos levá-los, temos algumas alternativas. Já aconteceu da minha mãe vir pra SP e passar alguns dias com os “netos”, meu pai também veio em outra situação. Mas no momento, cada um mora numa cidade diferente, e estão com a vida bem ocupada. A aternativa que a gente mais recorre é a moça que trabalha no prédio. Ela vem 2x por dia, levá-los para passear e dar comida. Mas não daria pra fazer isso e deixá-los dormir sozinhos por quase 20 dias. Ficariam estressadíssimos. A vida deles é esperar a gente chegar. Imagina passar dias e mais dias só esperando.
Começamos a pensar em várias outras possibilidades e nisso descobrimos que temos menos amigos do que pensávamos que tínhamos. Não pq eles não podem nos ajudar, mas por alguns que não se deram o trabalho nem de responder uma mensagem, quando viram que era um pedido para adotar nossos bichinhos por alguns dias. Teve gente que me chama de amiga. Amiga pra lá, amiga pra cá… leu a mensagem e ignorou. Fingiu que não era com ela. Acho mais digno a pessoa responder algo do tipo: “Puxa, que responsa… Prefiro não me comprometer. Posso te ajudar de outra forma?” – Nem isso.
Eu até gosto quando essas coisas acontecem. Porque a gente filtra relacionamentos fakes e libera espaço na vida pra conhecer gente mais autêntica. Outras pessoas me surpreenderam, me ajudaram, foram atrás. No final das contas, a solução estava mais perto do que eu pensava. A moça que trabalha no prédio topou dormir em casa pra cuidar deles, da casa e tudo mais, por um valor 3X menor do que de um hotelzinho de cachorro.
Check! Mais um ítem resolvido.
Agora, chegamos no dia de hoje. O grande desafio e o principal motivo para eu tomar a decisão de escrever publicamente sobre a viagem.
Compramos as passagens para Paris pela American airlines, com escala de 12h em Nova Iorque. Pensei: Hummm… vou atrás do visto, pra aproveitar essas horas, dar uma corrida e conhecer a times square, central park, ir numas lojas, e voltar correndo pro aeroporto. Uma boa, né? Tenho primos que moram em Boston, escrevi pra ver a possibilidade de passarem um dia com a gente em ny e tal. Mas até aí eu precisaria primeiro do visto, caso contrário ficaria presa no aeroporto 12h.
Esperei o passaporte ficar pronto, agendei a entrevista pro visto.
Primeiro a gente tem que preencher um formulário mega absurdo. Nessa hora dá raiva e vontade de mandar catar coquinho. Depois pagar uma taxa de 160 dólares (320 reais) por cabeça. Depois passar por um CASV para fazer biometria (tirar as digitais) para só depois ir para entrevista. Tudo dando certo! Peguei o passaporte numa sexta, agendei o casv pra segunda e a entrevista pra quinta. No dia da entrevista tem que levar vários documentos, separei e imprimi tudo um dia antes porque a entrevista era bem cedo. Acordamos cedíssimo, pegamos mais de 1h de trânsito caótico e chegamos um pouco atrasados no consulado. Assim que saímos do carro, olhamos um pro outro: Cadê os documentos? Esquecemos…
Tensão total.
Meu marido chegou no portão do consulado e perguntou pro segurança o que a gente devia fazer. O segurança disse pra gente enviar um email solicitando reagendamento. Fomos embora desolados. Aí as más notícias começaram. Recebemos uma mensagem automática de que o email seria respondido em 4 ou 5 úteis. Detalhe: vão responder quando a gente já estiver quase viajando.
Resolvemos desencanar e passar mesmo 12 horas na sala de embarque, lendo, comendo, ouvindo música. Fazer o quê?
No dia seguinte, meu marido me manda uma mensagem do trabalho dele:
“Lê meu recado inbox no face.” “Mor, andei lendo algumas coisas preocupantes sobre conexão nos estados unidos sem visto.”
 
 – Pânico –
Sem o visto não poderíamos nem pisar em solo americano. Chegando lá a gente ia ser mandado de volta e não poderíamos prosseguir pra Paris. Vimos na internet relatos de pessoas que passaram por isso!
– Pânico –
Liguei pra American Airlines (foi super difícil achar o telefone, tava mega escondido) e:  confirmado! Sem visto, não voa.
– Pânico –
Várias emoções, fiquei brava e perguntei pra atendente como pode essa informação não estar em letras garrafais na hora de comprar a viagem?? Essa pergunta me rendeu 10 minutos de sermão e ela me explicando como funciona a aviação. Ca.ram.ba! A solução seria solicitar o reembolso da passagem com quase metade do valor pago, sendo devolvido somente 90 dias depois. Para isso, apesar de ter comprado a passagem pela internet, eu deveria comparecer pessoalmente numa loja da American Airlines.
Quando eu desliguei o telefone, reli a reserva e encontrei a frase: “Esta passagem não é reembolsável”
– Pânico –
Praticamente todas as minha economias de muitos meses de trabalho estavam esfarelando. Abri mão de entrar num financiamento de um apto agora, pela experiência de uma viagem.
Não tinha saída… Era perder ou perder. O jeito era tentar a menor perda possível.
Conversei com meu marido, ele iria na hora do almoço na loja conversar para tentar o reembolso e a gente comprar outra passagem, de outra companhia, com vôo direto ou com escala num aeroporto que não precisasse de visto.
Mais uns minutos, ele me liga de volta: – Estou indo pra casa. Separa os documentos, vamos no consulado agora. – Como assim??? – Meu chefe me liberou aqui pra gente resolver isso, sugeriu da gente ir agora no consulado e tentar fazer a entrevista hoje.
Que loucura… Não vão deixar a gente nem passar do portão.  Mas ‘Bora! Vamos tentar de tudo.
Antes de ir, paramos e propus um acordo: Não vamos ficar nervosos em momento algum. Vamos dar graças por tudo até agora e por tudo que ainda está por vir. Aconteça o que acontecer, vamos ser gentis com todo mundo (eu costumo ser meio pavio curto). Vamos fazer tudo que estiver ao nosso alcance, mas vamos aceitar o que não pudermos. O jeito agora é a gente aceitar a perda e tentar minimizar. Acordo feito. Fizemos uma oração pedindo apenas sabedoria e mansidão pra aceitar o que a gente não pode mudar.
… Difícil escrever isso sem chorar …
No portão do consulado conversamos calmamente com uma menina. Ela ouviu, pra nossa surpresa, foi bem simpática. Disse que tentaria nos liberar pra entrar, mas não era garantia. Conversou no rádio com outra pessoa, resumiu direitinho a história e fomos liberados: Poderíamos entrar pra fazer a entrevista. Nessa hora apareceu um homem, disse que nos acompanharia por todo o processo para fazer uma pesquisa sobre o tempo de atendimento do portão até a saída. Um americano, que fala português muito bem, apesar de estar apenas 2 anos no Brasil. Tirando a passagem pela polícia, que pede pra tirar até o cinto da cintura pra poder entrar, fiquei muito  surpresa com a simpatia de todos dentro do consulado.
Durante a fila, várias vezes, segurei o choro, saía só uns solucinhos disfarçados. Porque eu sabia que depois da entrevista, o tempo para recebimento do visto é de 10 a 15 dias úteis. E a nossa viagem está marcada pra 5 dias úteis. Um atendente do consulado já tinha me falado por telefone que com certeza não daria tempo.
Aquele americano que estava fazendo a pesquisa, nos acompanhou e ficou na fila com a gente o tempo todo.
Eu não sei você, mas eu acredito em anjos. E acredito em pessoas que são usadas por Deus em momentos estratégicos. Não é a primeira vez que uma pessoa passa na minha vida com uma missão rápida e específica e depois nunca mais a vejo. Ele disse pra, na hora da entrevista, a gente falar com o diplomata que concede o visto sobre a data da nossa viagem.
Eu achava que a entrevista seria sentados, numa sala e tal, com um cara bem bravo. Tipo sala de delegacia.  É tudo em pé, muito organizado e o cara foi extremamente simpático. Explicamos tudo e ele respondeu. A data mais próxima para entrega do visto é 4 dias úteis (1 dia antes da viagem!!). Comecei a chorar. E ele disse: o visto foi aprovado e parabéns pela comemoração do casamento.
Milagres acontecem pra quem acredita neles!
E a única coisa que eu sinto nesse momento é GRATIDÃO. Pensa comigo: situações difíceis, contratempos, tragédias, perdas. Estamos sujeitos a isso o tempo todo! Mas o que Deus quer de verdade é que tenhamos um bom coração, que a gente fique intacto por dentro, apesar do que acontece lá fora.
Aprendi essa lição hoje.  E graças a Deus e à internet, meu sonho não vai ser interrompido na escala do vôo, como infelizmente aconteceu com outras pessoas. Momentos difíceis podem ser apenas um livramento. Passe por eles com o coração firme e caráter inabalável.
Aguardem os próximos capítulos.
Me desculpe se acharam qualquer tipo de erro de escrita ou de digitação. Depois do tempo que passei escrevendo, não pretendo reler tudo pra revisar. Bola pra frente!
Leio e escrevo bastante, mas erros acontecem… E o objetivo aqui é deixar o texto rolar, sem crise.

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